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O chefe do Instagram, Adam Mosseri, publicou, nesta semana, um vídeo para tentar esclarecer uma das suspeitas mais recorrentes entre os usuários da plataforma: a de que o aplicativo usaria o microfone dos celulares para escutar conversas e direcionar anúncios de forma mais precisa.
No vídeo, Mosseri negou categoricamente a prática e explicou que a precisão dos anúncios exibidos está relacionada ao comportamento dos usuários na internet e dentro do próprio Instagram. A Meta, empresa controladora de Instagram, Facebook, Threads e WhatsApp, tem, nos anúncios, sua principal fonte de receita.

“Nós não usamos o microfone do telefone para espionar você. Primeiramente, se fizéssemos isso, seria uma grave violação de privacidade. Você notaria o consumo excessivo da bateria do seu telefone, além de ver uma pequena luz no topo da tela indicando que o microfone está ativo”, afirmou Mosseri.

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A Meta e seu CEO e cofundador, Mark Zuckerberg, negam, desde 2016, o uso não consensual de microfones em seus aplicativos. Em uma página de suporte do Facebook, a empresa afirma que o microfone só é utilizado quando o usuário ativa um recurso que o exige, como gravar um story ou iniciar uma conversa de voz com a Meta AI.
O debate ocorre em um momento de forte expansão do Instagram. Em setembro, a plataforma alcançou três bilhões de usuários mensais, consolidando-se como um dos aplicativos de consumo mais populares do mundo. O crescimento tem levado a Meta a dar mais destaque a duas ferramentas centrais para esse desempenho: os vídeos curtos do Reels e as mensagens privadas (DMs, na sigla em inglês).
Para reforçar essa estratégia, o aplicativo vai alterar a barra de navegação da tela inicial, deixando, logo de cara e como primeira tela que o usuário verá, o Reels, seguido pelas DMs. Leia mais sobre nesta matéria do Olhar Digital.

Fonte: Olhar Digital